terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

VITICULTURA BIOLÓGICA NA ITÁLIA

Foram publicados pelo SINAB (Sistema de Informação Nacional da Agricultura Biológica) os dados relativos as superfícies plantadas de videiras biológicas na Itália em 2017. A superfície total, incluindo os vinhedos em conversão,  continua aumentando, apesar de registrar um incremento de 1,7% de 2016 à 2017, bem abaixo da média dos últimos 5 anos (14,8%).


Analisando os dados acima fica evidente que dentro as regiões italianas a que detém a liderança em cultivação de videiras biológicas é a Sicília (35.939 ha) que apesar de ter tido uma diminuição do volume total plantado do 7,2% no último ano (principal causa da diminuição do trend de aumento), concorre com o 34% de superfície total plantada na região.
As outras regiões que registraram os maiores aumentos foram aquelas do centro-norte onde esta prática teve um desenvolvimento atrasado em comparação as regiões do sul: Umbria, Trentino Alto Adige, Lazio e Emilia Romagna incrementaram em mais de 20% a superfície biológica plantada em 2017.
Cruzando os dados ISTAT (Instituto Nazionale di Statistica) sobre a superfície total e os da SINAB sobre o biológica, podemos verificar que a maior penetração do vinhedo biológico é na Calabria (51% do total), Basilicata (50%), Marche (35%), Sicília (34%) e Toscana (24%). As regiões mais "atrasadas" neste aspecto, com representatividade nacional, são o Piemonte (8%), Veneto (6%), Friuli Venezia Giulia (5%), conforma atesta a tabela abaixo:


Apesar de estar registrando aumentos significativos nos últimos 5 anos os vinhedos biológicos representam somente o 17% de toda a superfície plantada, colocando a Itália no terceiro lugar por presença desta prática vitivinicula, atrás de Espanha (30%) e França.

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