quinta-feira, 29 de agosto de 2019

TERREGIUNTE, casamento entre Amarone e Primitivo

Em poucos meses vai estrear no mercado italiano um novo vinho, filho dos sonhos de duas pessoas visionárias e amantes do vinho, de um lado Bruno Vespa, apresentador da TV italiana, jornalista político e nos últimos anos embaixador dos vinhos da Manduria, e de outro lado Sandro Boscaini, presidente de Masi Agricola e homem de extremo conhecimento do mundo vinícola, desde sempre representativo dos interesses do Valpolicella.
A ideia destes foi casar dois vinhos de características bem diferenciadas e oriundos de duas regiões muito distantes (Veneto e Puglia), mas com muitas afinidades (por exemplo a passificação), para criar um vinho que represente um abraço simbólico na unidade da Itália, entre Norte e Sul e uma nova joia no mundo enológico italiano.
Para criar este novo "filho italiano" foram chamados, para assessorar o projeto, Riccardo Cotarella, presidente da associação italianas dos enólogos (Assoenologi) e Andrea Dal Cino, coordenador enológico de Masi Agricola, que graças as experiências de ambos, conseguiram criar um vinho que mesmo mantendo as peculiaridades dos dois territórios, conquista os paladares pelo equilíbrio e harmonia. O equilíbrio do Amarone é compensado pela força tánica do Primitivo que necessita da maciez e da acidez que o Amarone pode proporcionar.
Desde jeito serão apresentadas em Novembro 12.000 garrafas da safra 2016 deste novo vinho, cuja preço previsto para venda será de Euro 100,00.


sexta-feira, 16 de agosto de 2019

OS VINHOS MAIS CAROS DO MUNDO

Como todos os anos Wine Searcher publica "The World's Most Expensive Wines",  a lista anual dos vinhos mais caros do mundo. Esta lista é feita analisando os preços médios de milhares de etiquetas que apresentaram no mercado de consumo pelo menos quatro das últimas dez safras e estejam á venda em, no mínimo, 5 lojas virtuais.
A primeira análise que fica evidente este ano é uma desaceleração no aumento dos preços dos vinhos mais nobres que, nestes últimos 12 meses, aumentaram somente 1,52% contra +43,9 do um ano atrás.
Outro aspecto que, também, fica sempre mais evidente, é o domínio dos vinhos da Borgonha que ocupam os principais lugares na "top ten" e aparecem  com 36 rótulos nos primeiros 50 colocados (os outros 11 são alemães e 3 de Bordeaux) mas, infelizmente, registramos a ausência de vinhos italianos entre os 50 melhores colocados.
Segue a lista dos primeiros 10 vinhos mais caros do mundo (preço médio por garrafa):

  1. Romanée-Conti de Domaine de la Romanée-Conti (US$ 20.405);
  2. Musigny de Domaine Leroy (US$ 15.680);
  3. Scharzhofberger Riesling Trockenbeerenauslese de Egon Muller (US$ 13.558);
  4. Misugny de Domaine Georges & Cristophe Roumier (US$ 13.050);
  5. Montrachet de Domaine Lefalive (US$ 10.100);
  6. Montrachet de Domaine de la Romanée-Conti (US$ 7.921);
  7. Chambertin de Domaine Leroy (US$ 7.553);
  8. Chelavier-Montrachet de Domaine d'Auvenay (US$ 6.616);
  9. Sauvignon Blanc de Screaming Eagle (US$ 6.070);
  10. Richebourg de Domanie Leroy (US$ 6.006).

Quanto aos vinhos italianos Wine Seracher dedica uma classifica específica das mais caras etiquetas da península, apesar de nenhuma aparecer entre os primeiros 50 do ranking geral:

  1. Barolo Riserva Monfortino di Giacomo Conterno (US$ 1.083)
  2. Masseto (US$ 678)
  3. Brunello di Montalcino Case basse di Gianfranco Soldera (US$ 627);
  4. Brunello di Montalcino Riserva di Biondi Santi (US$ 491);
  5. Barolo Etichetta d'Artista di Barolo Mascarello (US$ 426);
  6. Testamatta Colore di Bibi Graetz (US$ 409);
  7. Vin Santo di Montepulciano Occhio di Pernice di Avignonesi (US$ 406);
  8. Barolo Piè Franco Otin Fiorin di Cappellano (US$ 398);
  9. Soì San Lorenzo di Gaja (US$ 387);
  10. Barolo Riserva Villero di Vietti (US$ 378).

Agora só falta provar.......

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

PROSECCO DOC - PRODUÇÃO 2018

Graças aos dados recém publicados pelo Consorcio de Tutela do Prosecco Doc podemos finalmente segmentar as informações a respeito do Prosecco Doc já que até pouco tempo atrás só conseguíamos publicar as informações relativas ao Valdobbiadene Docg.
O universo do Prosecco Doc se estende por 24.450 ha. dos quais quase o 82% estão localizados na região do Veneto (19.922 ha) enquanto o restante da superfície plantada encontra-se no Friuli Venezia Giulia (4.528 ha), com uma participação de 10.242 vitivinicultores, cuja produção é garantida por 1.149 empresas vinícolas e 348 produtores de espumantes. 
Em termos de produção de 2009 até 2018 o Prosecco Doc aumenta 16%, ao ano alcançando, em 2018, 3,6 milhões de hectolitros com 464 milhões de garrafas produzidas.


Portanto a produção de Prosecco Doc é de 5 vezes superior ao de Prosecco Valdobbiadene Docg (439  milhões de garrafas contra 91 milhões no 2017) com uma superfície plantada de 3 vezes maior (24.450 ha contra 8.088).
O 83% do Prosecco Doc produzido é espumante (com gaseificação natural acima de 3 bars) enquanto o 17% é frizante, já para as denominações o Prosecco Treviso responde pelo 33% dos Docs produzidos enquanto o Prosecco sem menção geográfica definida corresponde ao 67%.
Quanto à comercialização o 75% dos Prosecco Doc são exportados, principalmente nos EUA, Inglaterra e Alemanha e o 25% comercializados na Itália, especialmente no norte (67%), enquanto o Centro e Sul Itália consomem somente o 19% e 14% respectivamente do produto.

segunda-feira, 12 de agosto de 2019

LIV-EX Melhores vinhos italianos

O LIV-EX (London International Vintners Exchenge) ou seja o mercado global para comércio de vinho, que reúne 440 membros desde start-ups até comerciantes, acabou de publicar a lista dos top wines de 2019, classificando os vinhos nas 5 categorias "inventadas" em Bordeaux em 1855. 
A lista se baseia no preço médio registrado para os vinhos, mas para ser admitidos nesta classificação não basta registrar o preço maior mas é necessário ter, também, um volumes de negócios suficientemente importante: este ranking é relativo aos vinhos e não as casas vinícolas e, uma vez admitidos a posição é definida pelo preço de cada um.
A lista foi redigida em função da atividade de trading relativa à 2018 feita com base em 6012 vinhos safrados.
Aqui analisaremos exclusivamente os vinhos italianos que são 39 em 349 classificados; obviamente dominam a lista os franceses da Borgonha e Bordeaux, com 102 e 130 vinhos respectivamente, especialmente nas faixas altas dos 1er e 2eme crús, que juntos aos outros franceses (principalmente Champagnes) ocupam o 80% de todos os vinhos classificados.


O primeiro italiano na classifica dos top wines è Barolo Falletto Riserva de Giacosa que, quando produzido, leva o famoso rótulo vermelho (preço médio 548 Euros), seguido pelo Masseto e pelo Brunello di Montalcino Riserva Biondi e Santi, conforme abaixo:


Para quem tem coragem e disposição vale a pena experimentar alguns destes vinhos, especialmente se comprados na Itália.

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Vinhos Pontuados

Segue abaixo o link para impressão ou download da apresentação do último curso degustação dos vinhos italianos pontuados:

Vinhos Italianos Pontuados

Apresentações

Disponibilizando as apresentações dos cursos degustações ministrados no IIC