sábado, 2 de dezembro de 2017

MALBEC: uma das minhas uvas preferidas

Todos meus amigos sabem que prefiro os vinhos tintos aos brancos, por uma pura questão pessoal (como sempre digo nos meus cursos, o vinho é extremamente pessoal e subjetivo) e entre os tintos meus campeões são o Pinot Noir e o Malbec, por isso decidi escrever sobre esta última uva.
O vinhedo é originário da França onde ainda é cultivado em pequenas áreas da região de Bordeaux e principalmente nos terrenos calcáreos e rochosos de Cahors, mas devido à filoxera teve que emigrar para Argentina no começo do século XIX graças ao enólogo francês Miguel Pouget.
E foi exatamente na Argentina que este vinhedo encontrou as características ideais para se transformar em um dos vinhos mais premiados, como testemunha a última International Wine and Spirit Competition (IWSC) que premiou o Malbec da vinícola Viniterra, na região de Lujan del Cuyo (Mendoza), como o melhor Malbec do mundo de 2017. Os vinhedos responsáveis pela produção do Malbec Single Wineyard 2015 Viniterra são plantados a 1020 metros de altura, os mais altos do mundo e, apesar do Malbec ser uma uva que sempre foi extramente sensível às geadas, exprime o melhor de si nas alturas. Isso é possível graças ao clima perfeito e as grandes excursões térmicas entre dias e noites que possibilitam a produção de um vinho robusto e com notas aromáticas intensas (é exatamente isso que me fascina no argentino): ao contrário do gémeo francês o Malbec argentino tem taninos mais macios e aveludados, é mais denso e concentrado, e as notas aromáticas são muito mais expressivas.
Para os cultores do Malbec argentino aconselho o Catena Malbec (na Mistral R$ 111,50) ou Luigi Bosca Malbec DOC (na faixa de R$ 130,00), duas ótimas escolhas para um presente diferenciado ou para degustar um vinho único,

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