sábado, 21 de outubro de 2017

Estimativas definitivas da vindima 2107 na Itália

Assoenologi (Associação dos Enólogos Italianos) divulgou esta semana as estimativas definitivas sobre a vindima italiana deste ano, evidenciando que...."as geadas de Abril e o calor absurdo deste verão consumiram 15 milhões de hectolitros de vinho italiano".
Após o conferimento de todas as uvas nas respectivas cantinas os dados são assustadores: -28% a nível nacional (38,9 milhões de hectolitros) em comparação com 2016 e as realidades regionais são até piores:
Toscana, Lazio-Umbria e Sardegna: -45% (produções respectivamente de 1,6, 1,2 e 0,44 milhões de hectolitros);
Lombardia: -35% (0,96 milhões de hectolitros);
Marche, Abruzzo, Puglia e Sicilia : -30% (produções respectivas de 0,66. 2,7, 6,7 e 4,2 milhões de hectolitros);
Piemonte e Emilia Romagna: -25% (1,9 e 5,8 milhões de hectolitros);
Veneto, Friuli e Campania: -20% (8,1, 1,4 e 1 milhões de hectolitros de produção, respectivamente);
Trentino: -15% (1 milhão de hectolitros de produção)
Com estes dados a Itália registra a segunda pior vindima após a ultima guerra mundial, só superada por aquela de 1947, que registrou uma produção de 36,4 milhões de hectolitros.
Quanto a qualidade a situação é melhor do que se esperava, apesar da heterogeneidade das uvas italianas: "As uvas conferidas as cantinas, sob o ponto de vista sanitário, estão sãs - explica o Presidente da Assoenologi Riccardo Cotarella - mas com diferentes graus de amadurecimento até dentro do mesmo vinhedo e muitas vezes com cachos muito desidratados. Deste jeito a qualidade é muito heterogênea, complexivamente bastante boa, mas com diferentes variáveis que evidenciam pontas de níveis qualitativos ótimos e outros, aonde o clima foi particularmente desfavorável, com qualidade inferior".


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