terça-feira, 24 de outubro de 2017

E se sobra vinho, o que fazer?

Quantas vezes abrimos uma garrafa e no final da refeição sobra vinho.
Isso não é o fim do mundo e o vinho, quando aberto e se conservado de maneira correta, especialmente se for tinto, pode ser consumido dentro de 4 o 5 dias após a garrafa ser aberta.
Obvio que cada uva tem característica diferente e isso influi diretamente sobre a vida útil do mesmo, assim como o processo de vinificação utilizado e o eventual afinamento em barricas de madeira.
De modo geral podemos afirmar que os brancos, quando abertos, devem ser consumidos mais rapidamente que os tintos (em média podem durar 2 dias), se conservados em temperaturas entre 8 e 12 graus. Os tintos, dependendo do tipo de uva (Merlot e Cabernet Sauvignon são mais resistentes que Pinot Noir ou Sangiovese) e se o vinho é de safra recente (fresco) ou de safras mais antigas e afinado em madeira, quando aberto poderá ter uma sobrevida de, no máximo 4 o 5 dias desde que conservado em temperatura controlada (ideal entre 14 e 17 graus).
Para todos vale a regra que, quando o vinho que sobrar for mantido na garrafa original, a mesma deve ser vedada com rolhas tipo " vacuvin" que, com a ajuda de uma bomba, que pode ser manual ou elétrica", remove o oxigênio presente na garrafa mantendo o vinho á vácuo. Deste modo, apesar de serem expelidos também alguns aromas, se impede a oxidação do vinho que causa o fenômeno do "vinho passado" ou seja quando o vinho perde as características principais e seu sabor começa a ficar diferente.
Existem em comércio vários tipos de bombas que, normalmente, são vendidas em embalagem com 2 rolhas de vácuo, com preços a partir de R$ 60,00.
Outra solução, se não se dispõe de rolhas vacuvin, é a de transferir o vinho de uma garrafa grande para uma de 375 ml, melhor se com rolha de rosca, porém neste caso a vida útil é de, no máximo, 2 dias, se conservado em temperatura controlada (pode ser na geladeira mas não na porta, para evitar que o liquido seja agitado demais).
Lembre-se, de qualquer jeito, que mesmo que o vinho tenha "passado" e não seja mais apto ao consumo, pode sempre ser utilizado na cozinha para acondimentar pratos como um assado, ou para enriquecer um risoto.

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