Os vinhos espumantes são normalmente associados a momentos especiais e de festa e com isso esquecemos que as borbulhas são companheiros ideais de muitos pratos do nosso dia-dia. São justamente as borbulhas e suas características típicas da modalidade de vinificação utilizada para obtê-las que rendem estes vinhos extremamente versáteis e aptos a serem consumidos durante o ano inteiro.
Hoje em dia os principais países produtores da Europa (França, Itália e Espanha) e do resto do mundo (Califórnia, Austrália, Chile, Argentina e Brasil) oferecem uma gama de vinhos muito ampla que incluem espumantes produzidos com o método champenoise ou clássico como os Champagnes e os Cremant franceses, os Cava espanhóis ou os Franciacorta italianos e os outros espumantes produzidos com o método Charmat como os Blanc de Blanc e Blanc de Noir e os Prosecco, nas versões tradicionais ou millesimados. Além disso a gama oferecida fica ainda mais ampla quando analisamos os resíduos de açúcares já que os espumantes, independentemente do tipo de vinificação, podem ser, por exemplo, Pás Dosé ou Nature, Brut, extra brut, extra dry, dry o que possibilitam ainda mais a possibilidade de harmonizações com diferentes pratos.
Para uma perfeita harmonização entre espumantes e alimentos devem-se considerar, além das características comuns a todos, como quantidade de álcool (maciez) e quantidade de açúcar (doçura), suas peculiaridades, como: efervescência e acidez. A efervescência dos espumantes é particularmente útil na harmonização para acompanhar pratos que tenham a tendência a ter um gosto adocicado, como alguns cereais que são ricos em amidos (massa e arroz), verduras e frutos do mar e com pratos gordurosos ou com molhos gordurosos. Já que a acidez presente nos espumantes desenvolve a mesma função da efervescência podemos afirmar que estas duas características presentes nos espumantes trabalham em conjunto contrastando as sensações gustativas gordurosas e tendencialmente doces dos alimentos. Deste jeito um espumante seria o acompanhamento ideal de um risoto aos frutos do mar.
O álcool servirá para contrastar as sensações de suculência dos alimentos, que é a reação fisiológica da salivação induzida por alimentos ricos em proteínas, e aquelas provocadas por alimentos acompanhados de molhos muitos gordurosos, características normalmente encontradas nas carnes vermelhas, nos queijos e em algumas preparações muito elaboradas de peixes. Já a maciez do espumante, determinada também pelo resíduo de açúcar, será muito útil para acompanhar pratos saborosos especialmente aqueles com sabores ácidos e amargos.
Pelas observações acima podemos facilmente afirmar que os espumantes podem facilmente acompanhar qualquer tipo de comida e não serem só confinados a momentos de festa ou celebração, aliás, respeitando a ordem de serviço em função das características intrínsecas, podemos até acompanhar uma inteira refeição somente com espumantes.
TIM-TIM
Para uma perfeita harmonização entre espumantes e alimentos devem-se considerar, além das características comuns a todos, como quantidade de álcool (maciez) e quantidade de açúcar (doçura), suas peculiaridades, como: efervescência e acidez. A efervescência dos espumantes é particularmente útil na harmonização para acompanhar pratos que tenham a tendência a ter um gosto adocicado, como alguns cereais que são ricos em amidos (massa e arroz), verduras e frutos do mar e com pratos gordurosos ou com molhos gordurosos. Já que a acidez presente nos espumantes desenvolve a mesma função da efervescência podemos afirmar que estas duas características presentes nos espumantes trabalham em conjunto contrastando as sensações gustativas gordurosas e tendencialmente doces dos alimentos. Deste jeito um espumante seria o acompanhamento ideal de um risoto aos frutos do mar.
O álcool servirá para contrastar as sensações de suculência dos alimentos, que é a reação fisiológica da salivação induzida por alimentos ricos em proteínas, e aquelas provocadas por alimentos acompanhados de molhos muitos gordurosos, características normalmente encontradas nas carnes vermelhas, nos queijos e em algumas preparações muito elaboradas de peixes. Já a maciez do espumante, determinada também pelo resíduo de açúcar, será muito útil para acompanhar pratos saborosos especialmente aqueles com sabores ácidos e amargos.
Pelas observações acima podemos facilmente afirmar que os espumantes podem facilmente acompanhar qualquer tipo de comida e não serem só confinados a momentos de festa ou celebração, aliás, respeitando a ordem de serviço em função das características intrínsecas, podemos até acompanhar uma inteira refeição somente com espumantes.
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