O Instituto Italiano de Estatística (ISTAT) divulgou a pouco os dados definitivos relativos a produção de vinhos na Itália da última safra 2017.
Conforme tabela acima a produção de vinhos totalizou 43,8 milhões de hectolitros em 2017 (que chegaram a 46,1 incluindo os mostos), 15% a menos em comparação a 2016, dados que estão alineados a média histórica do decênio 2007-2016.
Os vinhos brancos diminuem menos que os tintos graças ao espumantes (-12% a 24,1 milhões de hectolitros, mas 9% acima da média), já os tintos ficam abaixo dos 20 milhões de hectolitros, com diminuição de 18% em comparação a 2016 e 8% em relação a média dos últimos dez anos. Se olharmos mais de perto os vinhos brancos DOC só diminuíram 5% em comparação ao ano anterior enquanto são os IGT que mais contribuem com a diminuição total dos brancos (-24%); no comparto dos tintos todas as tipologias estão em queda: os DOC (-18%), os IGT (-23%) e os vinhos comuns (-16%).
Quanto aos dados por tipologia a produção de DOC alcançou 17,4 milhões de hectolitros (10,3 brancos e 7,1 tintos) com uma diminuição de 11% em comparação ao ano anterior, mas sempre acima da média. Já os IGT passaram de 15,3 para 11,8 milhões de hectolitros, com andamento coerente entre os brancos e tintos (6,2 e 5,5 milhões de hectolitros).
Quando se analisam os dados a nível regional, conforme tabela acima, podemos facilmente notar que no Piemonte a produção de 2 milhões de hectolitros ficou 22% abaixo da média histórica e 20% abaixo o volume de 2016, na Toscana (1,9 milhões) houve uma diminuição de 30% na média histórica e de 37% com 2016, no Trentino Alto Adige -15% na média histórica e no Lazio - 24% na média histórica. Mas nem tudo é negativo: algumas regiões do Sul da Itália tiveram tendência contrária: a Puglia que ano passado se confirmou a região de maior produção de vinhos da Itália, superando o Veneto, registrou um volume total de 9,9 milhões de hectolitros (51% acima da média decenal) e o Abruzzo com 3,1 milhões de hectolitros ficou 15% acima da média dos últimos 10 anos.
As regiões do Norte e do Centro da Itália foram aquelas mais afetadas pela queda nos volumes de produção (7% e 24$ abaixo da média decenal) enquanto as regiões do Sul da península registra um crescimento de 17% em comparação as médias dos últimos 10 anos.
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