quarta-feira, 28 de março de 2018

VINHOS DO PIEMONTE NO IIC RIO

Conforme já antecipado amanhã na sede do Istituto Italiano di Cultura do Centro ministrarei o primeiro curso degustação sobre o Piemonte. Eis os vinhos que degustaremos:

Três vinhos excepcionais (2 tintos e um branco de sobremesa) que representam o que ha de melhor na produção enológica do Piemonte. É para não perder.
A segunda aula se terá na filial de Copacabana no dia 12 de Abril e, novidade absoluta, no dia 25 de Abril replicaremos na filial da Barra da Tijuca
Espero todos amanhã, apesar do feriado, e nas outras datas, para saber um pouco mais sobre o Piemonte e nos deliciar com estes três excelentes vinhos.

domingo, 25 de março de 2018

O VINHO E O CALOR

É sempre bom beber um bom vinho no calor, especialmente se branco e gelado, porém as altas temperaturas são inimigas dos vinhos.
Temperaturas acima de 25-27 graus e exposições prolongadas ao sol podem comprometer as as propriedades organolépticas dos vinhos além de ressecar as rolhas e criar as condições para que aconteçam fenômenos de oxidação dos vinhos.
Seguem algumas dicas para ajudar os amantes dos vinhos a prevenir os possíveis danos causados pelo calor:
  • Depois de comprar um vinho nas lojas nunca o guardem no porta mala do carro, único lugar que não é servido pelo ar condicionado e onde as temperaturas, especialmente no verão, superam facilmente os 50 graus;
  • Tomamos cuidado com as temperaturas das lojas onde compramos nosso vinho: se a loja não tiver adega climatizada ou ar condicionado, tem boas chances deste vinho ter ficado exposto a temperaturas excessivas por muito tempo;
  • Em casa devemos guardar o vinho em ambientes escuros e com temperatura mais amena. Em caso de falta de adega climatizada ou ar condicionado podemos até guardar o vinho na geladeira, deste que não na porta, aonde o vinho é continuamente exposto a vibrações e movimentação. Outro cuidado que deve-se tomar é evitar os choques térmicos em excesso, ou seja tentar manter, na medida do possível, sempre a mesma temperatura do vinho;
As dicas acima são pequenos cuidados que podem nós ajudar, especialmente em um clima quente como no nosso Brasil, para manter o nosso vinho perfeito para ser degustado no dia-dia ou num momento especial.

sábado, 24 de março de 2018

CURSO DEGUSTAÇÃO: O PIEMONTE E SEUS VINHOS

Dando continuidade a parceria com Istituto Italiano di Cultura estou comunicando que no próximo dia 29 na sede do Centro e no dia 12/04 na filial de Copacabana ministrarei o curso degustação:
Não percam a oportunidade de descobrir um pouco mais sobre a região mais tradicional da Itália quanto a produção de vinho e que foi a responsável pela renascença da enologia italiana no mundo.
Falaremos de história, cultura, enologia e degustaremos 3 vinhos fantásticos (2 tintos e um branco), simbolo da realidade enológica da região.
Espero todos vcs.
Para maiores informações sobre horários e como participar: http://www.italianorio.com.br

sexta-feira, 23 de março de 2018

MARCAS DE VINHO MAIS ADMIRADAS NO MUNDO 2018

Drink's International uma das mais famosas e respeitadas revistas americanas do setor acabou de publicar "The  world's most admired wine brands 2018". Esta classifica foi formulada após ter consultado mais de 200 entre Master of Wine, jornalistas, wine educators, importadores e compradores, pedindo de avaliar a qualidade dos vinhos, a capacidade de contar as peculiaridades dos próprios territórios, o packaging, a presença no mercado e a importância para os consumidores.
Esta é a lista das primas 50 posições:

As primeiras 3 posições ficaram inalteradas em comparação ao ano passado com a espanhola Torres em primeiro lugar, a chilena Concha y Toro em segundo e a Australiana Penfolds em terceiro. O que chama a atenção é o quarto lugar da australiana Yalumba, que ganhou 12 posições em comparação a 2017 e o fato que gigantes europeus como França só aparecem em sexto  e décimo lugar (M Chapoutier e E Guigal respectivamente) enquanto Itália só em vigésimo quinto lugar (Tignanello) e vigésimo nono (Sassicaia).

quarta-feira, 21 de março de 2018

TERMINA PROWEIN, MAIOR FEIRA INTERNACIONAL DE VINHO

Ontem terminou a edição 2018 da feira Prowein em Dusseldorf (Alemanha), a maior feira internacional de vinhos e distilados do mundo.
Este ano foram 6.870 expositores de 64 países diferentes e os visitantes, entre comerciantes, importadores, profissionais do setor de restaurantes e de supermercados, superaram pela prima vez 60.000 presenças provenientes de 163 países diferentes.
Quem visitou a Prowein tinha que escolher, num mesmo lugar, entre 1.770 produtores italianos, 1.550 franceses, 990 alemães alem de  centenas de produtores americanos, chilenos, argentinos, sul-africanos, australianos e neo zelandeses.
Prowein é sempre mais a feira mais internacional para o mundo enológico em geral e para este motivo, em vista de maiores expansões em mercados novos e grande potencialidades, que em breve começará Prowein China.

domingo, 18 de março de 2018

PREÇOS DOS VINHOS EUROPEUS AUMENTARÃO ENTRE 10 E 30%

Em conformidade as estimativas divulgadas pela OIV (Organização Internacional do Vinho e do Vinhedo) devido a quebra de safra do ano passado a maioria dos preços dos vinhos europeus, especialmente os de mesa e IGT, deverão aumentar de 10 à 30% e o peso deste aumento dependerá do valor do repasse que os pontos de venda calcularão sobre o preço final dos produtos.
Geadas inesperadas durante o começo da primavera e períodos de secas prolongadas no mês de Agosto destabilizaram a produção de uvas dos principais países produtores da Europa como Itália, França e Espanha: dados publicados pela OIV indicam uma diminuição na produção global de vinho do anos passado de 8% com volume registrado de 247 milhões de hectolitros.
Na França a diminuição prevista para produção de vinho em comparação com 2016 será de 16%  com algumas regiões, como a de Bordeaux, que registraram uma queda de quase 40%. 
Na Espanha a media da colheita de uva durante a vindima no ano passado diminuiu de, aproximadamente, 30% e muitos produtores podem ficar sem vinhos já que os estoques dos anos anteriores estão praticamente inexistentes devido ao record de exportações que este País registrou no ano passado, e a média prevista na diminuição da produção será de 15% . 
Na Itália a situação é a mesma. também se registrará uma diminuição acentuada dos volumes de produção (aproximadamente 21%) apesar de manter a primacia em fato de maior volume produzidos entre os países produtores, porém os vinhos que sofrerão mais serão os de mesa e IGT, especialmente os brancos, cujos preços na produção chegaram a aumentar até 72%.
Portugal é o único país que escapará desta situação catastrófica de 2017 com as previsões de produção de vinho em aumento (+10%).

quarta-feira, 14 de março de 2018

TOSCANA E SEUS VINHOS NO IIC DE COPACABANA


Devido ao sucesso do evento o cursos degustação de vinhos da Toscana o Istituto Italiano de Cultura vai inaugurar, amanhã, na própria sede de Copacabana (Av. N.S. de Copacabana, 690 - cobertura) o curso degustação já ministrado no Centro.
Aguardo todos para uma viagem cultural e enológica nas terras e pelos vinhos da Toscana.
Para maiores informações acesse: http://www.italianorio.com.br

RECORD EM 2017 DAS EXPORTAÇÕES DE VINHOS ITALIANOS

Em 2017 as exportações de vinhos italianos alcançaram record histórico com um valor de 5,9 bilhões de Euro, um aumento de 6,2% em comparação com 2016.
EUA, Alemanha e Inglaterra, os três principais mercados de distribuição para as exportações de vinhos italiano, representam o 53,4% do volume global, uma concentração muito perigosa e bem mais incisiva que França e Espanha, cujas exportações para os três países representam, respectivamente, o 38,5% e 35,2% de todas as exportações.
Segundo dados publicados pela Vinitaly-Nomisma baseados em dados oficial dos principais países produtores, o volume mundial de exportações de vinho também cresceu registrando novo recorde em valor (mais que 31 bilhões de Euro). No ranking das performance o primeiro lugar pertence a Austrália (+15,1% com valor de 1,8 bi de Euros), seguida pela Franca (+9,9% com 9,1 bi de Euro), pela Espanha (+6,5% com 2,8 bi de Euro), do Chile (+6,3% com 1,8 bi de Euro) e da Itália (+6,2% com 5,9 bi de Euro).
A Itália tem um crescimento significativo nos vinhos frizantes e espumantes (+13,6% com 1,4 bi de Euro) e, apesar de registrar um crescimento menor em porcentagem (+4,4% com 4,2 bi de Euro) até os vinhos não frisantes aumentam de volume.
Os EUA ainda são o principal mercado para exportações de vinhos seja para Franca (+14,3% em comparação ao 2016) que para Itália (+3,6%) enquanto voam as exportações para os países asiáticos que representam o 27% do volume total de exportações de vinhos franceses e somente o 7% das de vinho italiano.

sexta-feira, 2 de março de 2018

AS MARCAS DE VINHOS MAIS FORTES NO MUNDO

Recentemente a Wine Intelligence publicou o primeiro "Global Wine Brand Power Index", uma classifica das marcas mais fortes de vinho a nível mundial, baseando o estudo não sobre os consumos mas sim nas opiniões dos wine lovers, colhidas em 15 diferentes mercados representativos de 380 milhões de consumidores de vinho.
De acordo com este estudo as duas marcas mais fortes no mundo são a Yellow Tail australiana e Casillero del Diablo chilena, graças ao forte apelo da internacionalização dos próprios vinhos, tendência essa bem peculiar de vários produtores do Chile e da Austrália (não é a toa que este dois países, que juntos representam apenas o 9% dos vinhos produzidos a nível mundial, tenham 7 marcas entre as primeiras 15 evidenciadas pelo Global Wine Brand Power Index). A chave do sucesso parece ser a expressividade das marcas no mercado dos EUA, que ainda domina o consumo, e nos principais mercados consumidores mundiais: Yellow Tail é a marca n. 1 nos EUA e no Canadá e entre os primeiros 10 na Austrália, Japão, China, Coreia do Sul e Inglaterra. A performance de Casillero del Diablo é similar, aparecendo entre as primeiras 5 marcas em mercados globais como China, Coreia do Sul, Inglaterra, Suécia e sendo a primeira em absoluto no Brasil e no Chile.
No terceiro e quarto lugar da classifica achamos duas marcas muito significativas nos EUA ou seja, Costellation's Woodbridge e Robert Mondavi.
Nenhuma marca europeia é presente nas primeiras quinze posições, sinal este que preocupa quanto a expressividade da penetração das marcas do velho continente  a nível global, apesar da importância nos próprios mercados internos: talvez os produtores do novo mundo saibam acompanhar melhor os paladares e as exigências dos consumidores mundias, investindo em políticas de marcas de longo prazo.