Recentemente a Wine Intelligence publicou o primeiro "Global Wine Brand Power Index", uma classifica das marcas mais fortes de vinho a nível mundial, baseando o estudo não sobre os consumos mas sim nas opiniões dos wine lovers, colhidas em 15 diferentes mercados representativos de 380 milhões de consumidores de vinho.
De acordo com este estudo as duas marcas mais fortes no mundo são a Yellow Tail australiana e Casillero del Diablo chilena, graças ao forte apelo da internacionalização dos próprios vinhos, tendência essa bem peculiar de vários produtores do Chile e da Austrália (não é a toa que este dois países, que juntos representam apenas o 9% dos vinhos produzidos a nível mundial, tenham 7 marcas entre as primeiras 15 evidenciadas pelo Global Wine Brand Power Index). A chave do sucesso parece ser a expressividade das marcas no mercado dos EUA, que ainda domina o consumo, e nos principais mercados consumidores mundiais: Yellow Tail é a marca n. 1 nos EUA e no Canadá e entre os primeiros 10 na Austrália, Japão, China, Coreia do Sul e Inglaterra. A performance de Casillero del Diablo é similar, aparecendo entre as primeiras 5 marcas em mercados globais como China, Coreia do Sul, Inglaterra, Suécia e sendo a primeira em absoluto no Brasil e no Chile.
No terceiro e quarto lugar da classifica achamos duas marcas muito significativas nos EUA ou seja, Costellation's Woodbridge e Robert Mondavi.
Nenhuma marca europeia é presente nas primeiras quinze posições, sinal este que preocupa quanto a expressividade da penetração das marcas do velho continente a nível global, apesar da importância nos próprios mercados internos: talvez os produtores do novo mundo saibam acompanhar melhor os paladares e as exigências dos consumidores mundias, investindo em políticas de marcas de longo prazo.
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