segunda-feira, 23 de setembro de 2019

sexta-feira, 20 de setembro de 2019

CONSUMOS MUNDIAIS E PER CAPITA DE VINHOS NO MUNDO EM 2018

Com base nas informações e dados publicados pela OIV (Organização Internacional do Vinho) o consumo de vinho no mundo não cresce. Os mercados em crescimento no ano passado foram muito poucos e a China contrariou as expectativas de crescimento, fechando o ano com andamento negativo.  


Analisando os números o volume de vinho consumido no ano passado permaneceu no patamar de 246 milhões de hl. mantendo-se inalterado em comparação ao 2017 e mais ou menos em linha com os valores dos últimos anos já que os volumes oscilam entre 241 e 246 milhões de hl.
Neste contexto podemos firmar que o quadro do consumo mundial de vinho é de franca estabilidade, graças ao crescimento estrutural de alguns países, como os EUA, cujos volumes ano passado cresceram 1% (1,8%a média anual dos últimos 5 anos) e representam o primeiro mercado mundial com o 13% dos consumos globais. 
Os outros mercados que cresceram de forma expressiva ano passado foram a Russia (+7,2%) e o Portugal (5,7%)enquanto a China, que era esperado como o mercado de maior potencialidade, registrou uma queda de 1,6% mas, mesmo assim, registrando um volume total de consumo muito perto do recorde histórico de 2017.
A França e a Itália registram leves perdas no consumo geral de vinho, mas enquanto a França segue o trend de diminuição iniciado a nove anos atrás a uma taxa anua de -0,5%, a Itália consolida a própria recuperação nos volumes consumidos começada em 2015.




Já nos consumos per capita o 2018 registrou uma troca de comando no topo da classifica, com o Portugal que, pela primeira vez, registra o maior volume de consumo por habitante (45,4 l.) graças ao aumento de 5,3% no último ano, superando pela primeira vez na história a França que, ao contrário, registrou em 2018 uma diminuição no consumo per capita de 1,4%.
Seguem bem distanciadas a Itália, cujo consumo também diminui, Croácia, Eslovênia, Suíça, Bélgica, Áustria e Dinamarca. Após este bloco de países europeus surge a primeira nação do novo mundo, a Austrália com um consumo per capita de 25,4 l., em crescimento (+1,2%), enquanto a Argentina, único outro país do novo mundo nas vinte primeiras posições, registra uma forte queda (-6,2%) com um volume de 19,8 l.
O consumo per capita do Brasil permanece estável a 1,6 l. mas em diminuição desde 2011 quando registrou o recorde histórico de 1,9 l. por habitante

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

OS MELHORES 50 VINHOS ITALIANOS EM 2018 PELO BIWA

O BIWA (Best Italian Wine Awards) é um comitê internacional composto por sommeliers e críticos enológicos italianos e internacionais que se reúnem uma vez por ano para fazer degustação as cegas de 350 rótulos provenientes de toda a Itália para redigir, em base as pontuações fornecidas a cada vinho, a classifica dos melhores 50 vinhos italianos.
Fazem parte dos primeiros 50 de 2018 15 rótulos da Toscana, incluindo o primeiro lugar para o SASSICAIA 2016 Bolgheri Tenute San Guido, 10 rótulos do Piemonte, que colecionou o segundo lugar da classifica com o BAROLO Monvigliero 2015 de Burlotto, 5 rótulos da Sícilia e 4 rótulos do Alto Adige cuja melhor colocação foi o terceiro lugar geral com um Gewurtztraminer 2016 da Cantina Tramin.
Abaixo a classifica completa das 50 posições:

  1. Sassicaia 2016, Tenuta San Guido: Toscana
  2. Barolo Monvigliero 2015, Burlotto: Piemonte
  3. Terminum 2016, Cantina Tramin: Alto Adige
  4. Galatrona 2017, Petrolo: Toscana
  5. Vin Santo di Vigoleno 2009, Lusignani Alberto: Emilia Romagna
  6. Donna Franca, Florio: Sicilia
  7. Cerretalto 2013, Casanova di Neri: Toscana
  8. Le Caggiole 2016, Poliziano: Toscana
  9. Grattamacco 2016, Grattamacco Collemassari: Toscana
  10. Vecchia Annata 2010, Broglia: Piemonte
  11. Annamaria Clementi 2009, Ca’ del Bosco: Lombardia
  12. Barolo Monvigliero 2015, Fratelli Alessandria: Piemonte
  13. Appius 2014, Cantina S. Michele Appiano: Alto Adige
  14. Terlaner I G. Cuvée 2016, Cantina Terlano: Alto Adige
  15. Vecchio Samperi Perpetuo, Marco De Bartoli: Sicilia
  16. Amarone classico 2011, Giuseppe Quintarelli: Veneto
  17. Ben Ryé 2016, Donnafugata: Sicilia
  18. Giulio Rosé Riserva 2007, Ferrari: Trentino
  19. Dequinque Cuvée, Uberti: Lombardia
  20. 1922 2016, Torre San Martino: Emilia Romagna
  21. Trimarchisa 2016, Tornatore: Sicilia
  22. Barbaresco Asili 2013, Roagna: Piemonte
  23. Barolo Ravera 2015, Elvio Cogno: Piemonte
  24. Réserve della Contessa 2018, Manincor: Alto Adige
  25. Barolo Margheria 2015, Azelia di Scavino: Piemonte
  26. Rocce Rosse 2009, AR.PE.PE.: Lombardia
  27. Picolit 2016, Dario Coos: Friuli Venezia Giulia
  28. Madonna delle Querce 2015, Cantine Dei: Toscana
  29. Trebbiano d’Abruzzo 2015, Valentini: Abruzzo
  30. Fuoriserie N.021, Monte Rossa: Lombardia
  31. Sor Bruno 2014, Il Cellese: Toscana
  32. Alta Mora 2018, Cusumano: Sicilia
  33. Vigna dell’Impero 1935 2016, Sette Ponti: Toscana
  34. Madonna delle Grazie 2013, Il Marroneto: Toscana
  35. Calestaia 2015, Roccapesta: Toscana
  36. Mormoreto 2016, Frescobaldi: Toscana
  37. Brunello di Montalcino 2015, Le Potazzine: Toscana
  38. Millepassi 2016, Donna Olimpia 1898: Toscana
  39. Fiorduva 2017, Marisa Cuomo: Campania
  40. Tardivo ma non tardo 2017, Santa Barbara: Marche
  41. Barolo Vigna Rionda 2015, Giovanni Rosso: Piemonte
  42. Cepparello 2016, Isole e Olena: Toscana
  43. Vitovska 2017, Zidarich: Friuli Venezia Giulia
  44. Barbaresco Asili 2016, Ca’ del Baio: Piemonte
  45. Donna Daria 2016, Conte Emo Capodilista: Veneto
  46. Barolo Bussia 2015, Barale Fratelli: Piemonte
  47. Il Caberlot 2016, Podere Il Carnasciale: Toscana
  48. Titolo 2017, Elena Fucci: Basilicata
  49. Barolo Riserva Vignolo 2013, Cavallotto: Piemonte
  50. Il Cantico della Figura 2016, Andrea Felici: Marche.

terça-feira, 17 de setembro de 2019

BIONDI SANTI QUER EXPANDIR A PRÓPRIA PRODUÇÃO

A tranquilidade das colinas de Montalcino está sendo ameaçada por rumores a respeito de movimentações estratégicas da tradicional cantina Biondi Santi, hoje de propriedade do grupo francês Epi da família Descours, que está pensando em expandir a famosa e histórica "tenuta Greppo" mediante a adquisição de 6 hectares adicionais, acrescentando os 25 já de propriedade, na área vinícola mais valiosa do mundo, onde, atualmente, um ha de terra é avaliado, aproximadamente, em 1 milhão de Euros.
A operação que já se concretizou e que nos próximos dias será definida por completo, visa aumentar a produção, sem alterar o cuidado com a qualidade dos vinhos, das atuais 80.000 garrafas ano à 110.000. 

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

VINDIMA 2019 NA ITÁLIA: PREVISÕES AQUÉM DAS ESPECTATIVAS

Os primeiros dados publicados relativamente as estimativas sobre a vindima 2019 e, que pela primeira vez, colocam de acordo as principais entidades enológicas italianas do setor como UIV, Assonologi e ISMEA, indicam um diminuição em volume de 16% em comparação ao ano anterior, apesar de um volume de produção em valor absoluto em linha com a média histórica dos últimos 10 anos. As elaborações dos dados analisados no começo de Agosto estimam uma produção de 46 milhões de hl. com uma diminuição de 16% em comparação ao record histórico de produção de quase 55 milhões de hl. do ano passado.
Em âmbito regional se registra uma diminuição generalizada da produção de todas as regiões italianas com exceção da Toscana e o Veneto e a Puglia serão, de novo, as regiões de maior produção da península, com aproximadamente 11,2 e 8 milhões de hl. produzidos. Mais em detalhe o Veneto deverá perder 16% da produção, exatamente em linha com a média nacional, a Puglia - 14,8%, a Emilia Romagna -20% (terceira região em termos de volume com 7.4 milhões de hl.), Sicília -20%, Abruzzo - 11%, Piemonte -15% e Toscana +10% (2,5 milhões de hl.).
As perdas maiores se registram nas uvas mais precoces enquanto para as uvas com amadurecimento mais tardio a evolução produtiva estará diretamente vinculada ao andamento metereológico do mês de Setembro.
A causa principal da diminuição na produção é diretamente ligada a fatores climáticos adversos: as anomalias começaram já no inverno com temperaturas de pouco superiores à média e, por contra, chuvas inferiores à média, situação meteorológica que se esticaram até meado de Abril, enquanto em Maio tivemos uma clara inversão de tendência, com temperaturas muito baixas e chuvas abundantes que resultaram em um atraso da floração e na diminuição do ciclo vegetativo das videiras. Durante os meses de Junho e Julho as chuvas foram muito escassas obrigando, em algumas áreas, a intervir com irrigações de emergência, especialmente para as videiras mais jovens. Em agosto o grande calor combinou com o aumento das chuvas mas, especialmente, as excursões térmicas foram bem evidentes o que ajudou no amadurecimento das uvas e na formação aromática das mesmas. 
De todo modo podemos esperar uma qualidade boa da próxima safra, a menos de estragos climáticos irreparáveis nestas ultimas 3 semanas.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Sangiovese

Abaixo o link da apresentação do curso degustação do Sangiovese ministrado no mês de Junho:

Sangiovese

segunda-feira, 2 de setembro de 2019