No 2017 o Chile registrou uma diminuição da produção enológica de 6,4% em comparação a 2016, com um volume total de 9,492 milhões de hectolitros.
Os vinhos que mais sofreram foram aqueles de menor qualidade, com -15% para os vinhos de mesa e -10% para os restantes vinhos não DOC. Já os DOCs foram os vinhos que menos diminuíram, com -6% em comparação ao 2016, com um volume total produzido de 8,05 milhões de hectolitros.
Quanto a tipologia, os vinhos brancos permanecem praticamente estáveis, com 2,6 milhões de hectolitros, graças, especialmente, ao aumento de produção dos Sauvignon Blanc (+2%), levando a participação dos brancos ao 33% do volume total produzido. Os tintos, ao contrário, sofrem uma acentuada diminuição (-8%): o Cabernet Sauvignon, mesmo representando o 28% do total do vinho produzido, perdeu terreno com o volume produzido se atestando a 2,3 milhões de hectolitros (quando o record de produção histórica foi de 3,8 milhões). Analisando a produção das outras cepas, notamos que o Merlot continua estável com 1,1 milhões de hectolitros (13% da produção total) enquanto o Chardonnay diminui 0,7%, representando o 9% do total da produção. A uva que registrou o maior aumento, como acontece também em outros mercados, é o Syrah com +7%, alcançando um volume total de 636 mil hectolitros.
O que mais preocupa é que o Chile não consegue expandir muito mais a produção: analisando os dados, o volume total dos consumo interno e das exportações (13 e 42 milhões de hectolitros, respectivamente) correspondem exatamente ao volume total produzido nos últimos 5 anos, ou seja 55 milhões de hectolitros.
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