A vindima 2017 do Primitivo di Manduria está concluída confirmando quanto previsto antes da colheita, ou seja qualidade excelente com uvas sadias e perfeito grau de açúcar.
Até mesmo na quantidade podemos afirmar que o Primitivo de Manduria foge a realidade generalizada da Itália de diminuição de volumes, pois, pelos dados divulgados pelo Consorcio de Tutela, a quantidade deve ser mais ou menos igual àquela da vindima passada. Foram registradas diminuições de rendimento no campo ligados a menor carga das videiras desde a floração e a duas semanas de calor muito intenso no final do mês de julho e deste jeito muitos agricultores preferiram se dedicar ao produção dos DOC e a diminuição da produção foi contida graças aos novos estruturas de irrigação que permitiram aumentar a superfície das videiras a DOC.
O Consorcio evidencia, ainda, que sob o ponto de vista organoléptico o produto é perfeito: uvas sem mofos e amadurecimento com grau de açúcar ideal.
Apesar de 2017 ser lembrado como o ano do recorde de calor (na Puglia foi alcançada a temperatura de 45 C.) e da ausência de chuvas, a situação extrema foi mitigada pelo vento de tramontana, pelas políticas inteligentes de utilização da água para irrigação e pela grande capacidade de adaptação e resistência as altas temperaturas da uva Primitivo.
Um menor volume foi registrado para as uvas destinadas a produção do DOCG pois o grau de açúcar não foi tão elevado para o Dolce Naturale
Os números desta vindima falam de 20 milhões de litros de vinho que permitirão a produção de 25 milhões de garrafas, cuja 70% serão destinadas para exportação
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