No universo dos vinhos sem sombra de dúvida os rosados são os menos considerados pelo consumidores em geral: talvez por falta de conhecimento, talvez por serem uma via do meio entre os brancos e os tintos, muitas vezes estes vinhos sofrem de preconceitos e são considerados como vinhos de baixa qualidade. Na realidade estes vinhos frescos e perfumados foram descreditados pelo grande público por dois motivos principais: 1) a falta de conhecimento de como estes vinhos são produzidos induz o consumidor a pensar que são produtos feitos "manualmente" e com matérias primas de baixa qualidade; 2) muitos proprietários de bares e restaurantes para tentar ganhar um dinheiro fácil misturavam (mas infelizmente esta prática ainda acontece mais que deveria) vinhos tintos e brancos de baixa qualidade oferecendo aos clientes vinhos que chamavam de rosés, mas que nada tinham a ver com o verdadeiro vinho rosé.
Vamos tentar fazer um pouco de clareza quanto a produção dos vinhos rosés: são vinhos a pleno título, obtidos com métodos de vinificação bem específicos conforme as varias legislações dos países produtores, por isso não menos qualitativos de qualquer outro vinho branco ou tinto. Os rosés (ou rosados) são produzidos em todos os países do mundo onde existem uvas viníferas tintas e a própria cor (maior ou menor intensidade de rosa) é devido ao tempo que as cascas ficam em contato com o mosto (normalmente a maceração varia de 24 à 36 horas) e a quantidade de pigmentos corantes (antocianinas) presentes nos vários tipos de uvas.
Como falei antes todos os países que plantam uvas viníferas podem produzir vinhos rosés porém existem algumas regiões onde estes vinhos constituem a maioria da produção total. É o caso de algumas áreas da França, mais especificadamente na parte meridional do País, onde a produção de vinhos rosados virou uma tradição e um simbolo de distinção: no vale do Rhône existe uma discreta produção de vinhos rosados obtidos principalmente das castas Grenache e Cisnault, mas também da Syrah, Mourvedre e Carignan nas regiões de Tavel. Lirac. Vacqueyras, Gigondas, Coteaux de Tricastin, Cotes du Vivarais e Cotes du Luberon. No Languedoc-Roussillon, área muito conhecida pela produção dos famosos vinhos doces naturais (vins doux naturels), também, são produzidos vinhos rosados a partir das castas Carignan, Grenache, Cisnault, Mourvedre e Syrah, com destaques para os vinhos de Collioure, Minervois, Saint-Chinian, Cotes du Russillon, Faugeres e Coteaux de Languedoc. A região mais conhecida da França pela produção de vinhos rosados, que representam mais do 75% de todos os vinhos da área, é a Provence, na parte merdional, onde as uvas Grenache, Syrah, Cisnault, Carignan, Mourvedre e Tibouren. Entre as áreas da região mais famosas por estes tipos de vinhos podemos citar Coteaux d'Aix-en-Provence, Les Baux-de-Provence, Cotes de Provence, Palettes, Cassis, Coteaux Varois, Bellet e Bandol, estes últimos envelhecidos em madeira.
Já na Itália a produção deste vinho não é tão expressiva porém deve-se observar que vários disciplinares de produção dos vinhos DOC já preveem vinhos rosados. A região de maior tradição de vinhos rosés é, sem sombra de dúvida, a Puglia , que produz excelentes vinhos a partir das castas Negroamaro e Malvasia Nera e vale a pena destacar os rosés do Salento, o Salice Salentino rosado, l'Alezio rosado e o Castel del Monte rosado, único vinho DOCG rosado da Itália. Sempre ficando no Sul a Calabria também tem um vinho rosado bem conhecido, o Cirò rosado obtido de uvas Gaglioppo e na Campania encontramos vinhos rosados oriundos da casta Aglianico como o Aglianico del Taburno rosado e o Lacryma Christi del Vesuvio rosado, este ultimo obtido com uma pequena porcentagem da casta Piedirosso. Já no norte da Itália é a área oriental auqle mais votada a produção de vinhos rosados: a mais conhecida é aquela do Lago di Garda onde são produzidos o Grada Chiaretto a partir de uvas Groppello e o Bardolino Chiaretto com uvas Carvina, Rondinella e Molinara.
Fora da Itália e França, mas sempre na Europa, encontramos produções importantes de vinhos rosés na Espanha, especialmente nas áreas do Rioja, Ribeiro del Duero e Navarra, a maioria destes vinhos obtidos s partir das castas Tempranillo e Garnacha.
Em termo de harmonização os vinhos rosados oferecem interessantes oportunidades, são extremamente versáteis e aptos a serem associados àqueles pratos onde um vinho branco seria aquém e um tinto além, graças ao baixo conteúdo de taninos e a sua jovialidade e ao fato de poderem ser servidos a mesma temperatura dos brancos. Normalmente falamos dos vinhos rosados como aqueles que tem as mesmas características aromáticas dos tintos com a vantagem de servem servidos como brancos, e por isso a gama de harmonizações se amplia muito, compreendendo entradas, pratos de massa, risotos, carnes e até queijos.
Uma das características principais dos vinhos rosés é o frescor dos aromas, os mesmos que são típicos dos vinhos tintos jovens porém, como já falei, já que esta tipologia de vinhos é uma via de meio entre os brancos e os tintos, se apresentam características tipas dos dois, mas com menor incisividade, poe exemplo os rosados tem uma discreta acidez, menor que nos brancos mas mais persistentes que nos tintos, e uma maior maciez, apresentando também uma leve adstringência (característica típica dos tintos). Graças a maior maciez e a uma acidez equilibrada os vinhos rosados são ótimos acompanhamentos para os pratos de massas com molhos de tomate, para as massas recheadas e ao forno e também para as pizzas em geral. Sendo mais estruturados que os brancos mas com menos taninos que os tintos e por isso menos adstringente, os rosados são perfeitos nas preparações de pratos a base de peixes, em especial para as sopas de peixe ou peixes assados e bem aromatizados. Podem também serem harmonizados com cogumelos e com queijos frescos e não curados. Podem também acompanhar pratos de carne, especialmente as brancas, sejam elas assadas ou saltadas na panela, mesmo acompanhadas por cogumelos ou trufas. O segredo para harmonizar um vinho é conhecer bem o prato que o deve acompanhar, mas pessoalmente acho que os vinhos rosados são perfeitos como aperitivos pois podem ser servidos em temperaturas baixas e por serem, mediamente, de teor alcoólico moderado.
Já na Itália a produção deste vinho não é tão expressiva porém deve-se observar que vários disciplinares de produção dos vinhos DOC já preveem vinhos rosados. A região de maior tradição de vinhos rosés é, sem sombra de dúvida, a Puglia , que produz excelentes vinhos a partir das castas Negroamaro e Malvasia Nera e vale a pena destacar os rosés do Salento, o Salice Salentino rosado, l'Alezio rosado e o Castel del Monte rosado, único vinho DOCG rosado da Itália. Sempre ficando no Sul a Calabria também tem um vinho rosado bem conhecido, o Cirò rosado obtido de uvas Gaglioppo e na Campania encontramos vinhos rosados oriundos da casta Aglianico como o Aglianico del Taburno rosado e o Lacryma Christi del Vesuvio rosado, este ultimo obtido com uma pequena porcentagem da casta Piedirosso. Já no norte da Itália é a área oriental auqle mais votada a produção de vinhos rosados: a mais conhecida é aquela do Lago di Garda onde são produzidos o Grada Chiaretto a partir de uvas Groppello e o Bardolino Chiaretto com uvas Carvina, Rondinella e Molinara.
Fora da Itália e França, mas sempre na Europa, encontramos produções importantes de vinhos rosés na Espanha, especialmente nas áreas do Rioja, Ribeiro del Duero e Navarra, a maioria destes vinhos obtidos s partir das castas Tempranillo e Garnacha.
Em termo de harmonização os vinhos rosados oferecem interessantes oportunidades, são extremamente versáteis e aptos a serem associados àqueles pratos onde um vinho branco seria aquém e um tinto além, graças ao baixo conteúdo de taninos e a sua jovialidade e ao fato de poderem ser servidos a mesma temperatura dos brancos. Normalmente falamos dos vinhos rosados como aqueles que tem as mesmas características aromáticas dos tintos com a vantagem de servem servidos como brancos, e por isso a gama de harmonizações se amplia muito, compreendendo entradas, pratos de massa, risotos, carnes e até queijos.
Uma das características principais dos vinhos rosés é o frescor dos aromas, os mesmos que são típicos dos vinhos tintos jovens porém, como já falei, já que esta tipologia de vinhos é uma via de meio entre os brancos e os tintos, se apresentam características tipas dos dois, mas com menor incisividade, poe exemplo os rosados tem uma discreta acidez, menor que nos brancos mas mais persistentes que nos tintos, e uma maior maciez, apresentando também uma leve adstringência (característica típica dos tintos). Graças a maior maciez e a uma acidez equilibrada os vinhos rosados são ótimos acompanhamentos para os pratos de massas com molhos de tomate, para as massas recheadas e ao forno e também para as pizzas em geral. Sendo mais estruturados que os brancos mas com menos taninos que os tintos e por isso menos adstringente, os rosados são perfeitos nas preparações de pratos a base de peixes, em especial para as sopas de peixe ou peixes assados e bem aromatizados. Podem também serem harmonizados com cogumelos e com queijos frescos e não curados. Podem também acompanhar pratos de carne, especialmente as brancas, sejam elas assadas ou saltadas na panela, mesmo acompanhadas por cogumelos ou trufas. O segredo para harmonizar um vinho é conhecer bem o prato que o deve acompanhar, mas pessoalmente acho que os vinhos rosados são perfeitos como aperitivos pois podem ser servidos em temperaturas baixas e por serem, mediamente, de teor alcoólico moderado.
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