Após alguns anos de grande dificuldades devido ao clima e as flutuações monetárias que dificultaram enormemente o comércio dos produtores vinícolas australianos, com pior registro em 2014, a produção australiana retoma o rumo certo e registra, em 2017, um volume de pouco inferior a 14 milhões de hectolitros, 7% maior que o ano anterior e 15% a mais da média dos últimos 5-6 anos.
A produção de uva foi de 1,93 milhões de Tons. registrando um crescimento de 5% em comparação com o ano anterior e de 12 % sobre a média histórica.
Analisando a produção por tipo de uva se confirma a predominância histórica das uvas tintas sobre as brancas na proporção 50-55% contra 45-50%, tanto que em 2017 a produção das tintas foram 1,06 milhões de Tons. (55%) contra 867 mil Tons das brancas (45%). Os dados se confirmam até mesmo quando comparamos os valores de 2017 com aqueles do ano anterior (+12% tintas e -2% brancas) ou com as médias históricas (+22% tintas e sem variação para as brancas).
Dentro as uvas tintas se registra um grande crescimento do Shiraz que além de ser a uva tinta mais produzida na Austrália (47% das tintas e 27% do total das uvas) tem um incremento de produção de 15% em comparação a 2016 com um volume total de 500 mil Tons. Cresce também o Cabernet Sauvignon (+8%) e o Pinot Noir (+2%) enquanto o Merlot registra uma diminuição de 9%.
Já nas uvas brancas a casta mais importante (Chardonnay) registra uma diminuição significativa (-13%) em comparação ao ano anterior, equanto Sauvignon Blanc e Pinot Gris crescem, respectivamente de 4 e 2%. dado significativo é a retomada da produção da Moscato branca (+24%) após anos de quedas ininterruptas.
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