A COPA-COGECA, associação europeia das cooperativas agrícolas, divulgou na última quinta feira uma nova estimativa sobre a a vindima na Europa, e, além dos números que ainda não são definitivos, o que fica claro é que 2017 foi um dos anos mais difíceis para a viticultura européia, causa os eventos climáticos extremos e as mudanças climáticas. O volume estimado de produção é de 145 milhões de hectolitros em comparação a 2016, ou seja uma diminuição de 14%.
Muitos produtores europeus devido as condições extremas, como geadas e secas, optaram por vindimas prematuras antecipando a colheita em duas semanas.
Entre os principais países produtores quem teve mais prejuízos foram a Itália e a França: as estimativas para o país da bota prevê uma produção de 40 milhões de hectolitros, ou seja 26% a menos que o ano passado, enquanto na Franca o volume deve registrar o mínimo histórico de 37 milhões de hectolitros, diminuição de 18% em comparação a 2016. A Espanha também vai pagar as esquisitices do clima, com uma diminuição na produção estimada em 20%, equivalente a 36 milhões de hectolitros. O Portugal, na contramão dos outros, vai ser o único país que registrará um aumento de produção estimado em 10%.
Se as quantidades despencam, parece que as uvas serão de ótima qualidade em toda a Europa com produções de vinhos excelentes.
Infelizmente deveremos preparar nossos bolsos pois, com certeza, os preços dos vinhos do velho continente ficarão mais salgados
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