A denominação Pinot Grigio delle Venezie introduziu uma tipologia com menor alcoól, cujo teor alcoólico deve estar entre nove e um máximo de onze por cento em volume. O nome da versão mais leve ainda está em discussão. O Consorzio di tutela adapta, assim, as regras de produção aos novos hábitos de consumo, para atrair principalmente os jovens amantes do vinho.
“O Pinot Grigio tem – pelo menos nos EUA – um público fiel entre os chamados Boomers, que não queremos perder. Mas hoje isso não é mais suficiente”, escreve o consorzio. Especialmente nos EUA, a demanda por vinhos com menor teor calórico é alta.
Na prática o teor alcoólico deve ser reduzido ainda no vinhedo e não através de intervenções tecnologicas na cantina. Isso significa que a vindima deve ser antecipada de alguns dias para obter vinhos com dois o tres pontos porcentuais a menos. Alguns produtores já experimentaram esta solução fora da área de produção da DOC. Apesar da mudança de perfil aromático em comparação as uvas colhidas mais tarde, o caráter principal do vinho não deve mudar.
A DOC delle Venezie produz o 85% do Pinot Grigio da Itália e o 43% da produção mundial. Com uma superfície plantada de 27.000 ha. e uma produção de 230 milhões de garrafas/ano a cadeia produtiva inclui 6.141 viticultores, 575 cantinas e 371 engarrafadores.
A introdução de vinhos com graduação alcoólica reduzida é em fase de debate em várias denominações italianas. O Consorzio di tutela do Chianti está avaliando um vinho mais leve, com nove/dez porcento em volume. "Atualmente ainda não tomamos decisões concretas" afirmou o presidente do Consorzio "mas se tratando de uma das denominações de vinho tinto mais importantes da Itália não podemos não considerar esta oportunidade comercial"
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