Foram publicados pelo SINAB (Sistema de Informação Nacional da Agricultura Biológica) os dados relativos as superfícies plantadas de videiras biológicas na Itália em 2017. A superfície total, incluindo os vinhedos em conversão, continua aumentando, apesar de registrar um incremento de 1,7% de 2016 à 2017, bem abaixo da média dos últimos 5 anos (14,8%).
Analisando os dados acima fica evidente que dentro as regiões italianas a que detém a liderança em cultivação de videiras biológicas é a Sicília (35.939 ha) que apesar de ter tido uma diminuição do volume total plantado do 7,2% no último ano (principal causa da diminuição do trend de aumento), concorre com o 34% de superfície total plantada na região.
As outras regiões que registraram os maiores aumentos foram aquelas do centro-norte onde esta prática teve um desenvolvimento atrasado em comparação as regiões do sul: Umbria, Trentino Alto Adige, Lazio e Emilia Romagna incrementaram em mais de 20% a superfície biológica plantada em 2017.
Cruzando os dados ISTAT (Instituto Nazionale di Statistica) sobre a superfície total e os da SINAB sobre o biológica, podemos verificar que a maior penetração do vinhedo biológico é na Calabria (51% do total), Basilicata (50%), Marche (35%), Sicília (34%) e Toscana (24%). As regiões mais "atrasadas" neste aspecto, com representatividade nacional, são o Piemonte (8%), Veneto (6%), Friuli Venezia Giulia (5%), conforma atesta a tabela abaixo:
Apesar de estar registrando aumentos significativos nos últimos 5 anos os vinhedos biológicos representam somente o 17% de toda a superfície plantada, colocando a Itália no terceiro lugar por presença desta prática vitivinicula, atrás de Espanha (30%) e França.
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