Os recentes dados publicados sobre as vendas de Champagnes mostram que, graças ao aumento das exportações nos países extra CE, em 2017 o volume de garrafas vendidas registrou 307,3 milhões de unidades (+0,04%) gerando um faturamento de 4,9 bilhões de Euros (+3% em comparação a 2016), como evidenciado pela tabela abaixo:
Em valor o principal mercado, após a França, continua os EUA que superou a Inglaterra desde 2015, mas também são muito significativos os pregressos alcançados nos mercados japoneses e australianos. Alias o crescimento das vendas em mercados distantes e "difíceis" está alterando a estrutura da produção dos Champagnes: as maisons são sempre mais fortes e os vignerons, ligados desde sempre aos mercado doméstico, em dificuldade, como é claramente evidenciado na tabela abaixo:
Quanto ao destino das vendas de Champagnes, o mercado doméstico continua sendo o principal, com 154 milhões de garrafas mas em constante diminuição (-2%), em parte devido a diminuição da participação de mercado dos vignerons que, atualmente, representam menos de 19% das expedições deste produto quando a 10 anos atrás participavam com o 24%. O segundo mercado é a Inglaterra com 27 milhões de garrafas exportadas e 415 milhões de Euros de faturamento, porém aqui também, se verifica uma diminuição nos volumes (-11%) e em valor (-6%).
Na contramão das diminuições na França e na Inglaterra nos EUA os volumes das garrafas exportadas aumentam 6% (23 milhões) e o valor aumenta 9% (586 milhões de Euros). No Japão estes aumentos são ainda mais expressivos: 18% em volumes (13 milhões de garrafas) e 26% em valor (307 milhões de Euros).
O mercado alemão continua estável em volume e aumenta somente 2% em valor (198 milhões de Euros), enquanto Austrália e Itália continuam crescendo apesar de, ainda, estar muito longe do recorde italiano de garrafas consumidas em 2008 (9 milhões).
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