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quarta-feira, 16 de julho de 2025

OMS x ALCOOL - UM NOVO CAPITULO

A Organização Mundial da Saúde (OMS) continua sua “batalha” contra os efeitos do consumo de álcool, moderado ou não que seja. E se recentemente voltou a tocar no assunto, apontando o dedo para o acesso “barato” ao álcool na Europa, conclamando os governos a adotarem políticas fiscais mais rígidas, incluindo impostos especiais de consumo, impostos gerais e a introdução de um preço mínimo, a fim de reduzir os danos do consumo de álcool, á alguns dias, o Departamento de Promoção da Saúde da OMS anunciou a designação do Instituto de Marketing Social e Saúde (Ismh) da Universidade de Stirling, na Escócia (um dos berços para produção do uísque, diga-se de passagem), como o novo Centro Colaborador da OMS para a Política do Álcool e Pesquisa em Saúde Pública. O Ismh torna-se, assim, um dos poucos centros colaboradores da OMS focados especificamente em políticas de álcool e apoiará, como explica uma nota, “pesquisas sobre políticas de álcool em países de baixa e média renda, particularmente no que diz respeito ao licenciamento de álcool, regulamentação do marketing de álcool e combate ao consumo de álcool não regulamentado”. A parceria tem como objetivo gerar estratégias para orientar as políticas de saúde pública e proteger indivíduos e comunidades dos danos sociais e à saúde associados ao consumo de álcool".

Rüdiger Krech, Diretor do Departamento de Promoção da Saúde da OMS, disse que "chegou a hora de abordar os danos causados pelo consumo de álcool e fornecer aos tomadores de decisão as evidências e ferramentas práticas necessárias para promover mudanças significativas que salvarão vidas. Esse novo Centro Colaborador desempenhará um papel fundamental no enfrentamento dessa crise de saúde pública, muitas vezes oculta". Robyn Burton, codiretora do Centro, acrescentou que "com a saturação do mercado de álcool nos países de alta renda, o setor de álcool voltou sua atenção para os mercados globais como uma nova fonte de crescimento e lucro, estimulando o aumento do consumo em países de baixa e média renda. Nosso trabalho para a OMS ajudará a evitar os impactos negativos de longo alcance do álcool sobre a saúde e o bem-estar, a produtividade e as comunidades nesses países, colaborando com líderes de pesquisa locais para gerar evidências de alta qualidade para os formuladores de políticas".

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